sábado, 9 de fevereiro de 2008

Um governo sem garagem

A AMARGURA vontade de entrar nas duas garagens do suicídio e dizer: “Sou a calada, sou um povo que sofre, me empenho a vocês”. Não iria adiantar de nada todo esse discurso. Seria uma corrente vazia, um indivíduo querendo mudar o mundo, essa hipótese lembra Maquiavel, ele diz que pra conquistar o poder é preciso ter sorte também. A realidade do nosso povo, não entender o que acontece numa garagem, talvez numa casa.
Mudança em cada quatro anos, uns saem, outros ficam, àquele carro que conhece a maciota das ruas ficam por resto da vida. Esse lugar não parece ser familiar, o povo tenta entender o que lá acontece, o frio inunda as laterais, o medo corre solto no divã do acelerador, e o porão esconde até a alma mais varrida.
Tenho uma nova ordem, preciso que alguém garante que irá dá certo, exponho minha idéia à garagem, ela irá defender à nação, contra tudo.
Se o poder é objetivo de qualquer local que há mais de 500 m², o visitante não conseguirá tirar o carro da garagem.


(Valdinei Queiroz)

2 comentários:

registrocaos disse...

Esse texto foi criando em 09/02, às 17h45, tendo seu término às 18h04, do mesmo dia.

Obs: Esse não seria meu primeiro post; o texto que iria entrar - nâo achei!!!!

Unknown disse...

o medo corre solto no divã do acelerador